Seminário discute a medicalização da educação e da sociedade

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O “III Seminário Internacional a Educação Medicalizada: Reconhecer e Acolher as Diferenças” acontece de 10 a 13 de julho, na Universidade Paulista (UNIP), em São Paulo.

Desde seu início, o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade propaga e debate conhecimentos da esfera acadêmica criticando a medicalização da vida e das políticas em diversos países. Neste Seminário, a proposta do Fórum é combater saberes reducionistas, no binômio ‘médico versus medicamento’, e, assim, provocar a reflexão da sociedade sobre o alto índice de crianças e adolescentes excessivamente medicalizados, em nome de mais rendimento escolar e de boa adequação aos padrões sociais.

As sociedades ocidentais vivem processo de patologização de todas as esferas da vida, associado à busca de padronização e homogeneização dos diferentes modos de viver. A diversidade e as diferenças que caracterizam e enriquecem a humanidade são tornadas problemas. Se oculta as desigualdades, reapresentadas como doenças. Problemas de diferentes ordens são transformados em doenças, transtornos, distúrbios que escamoteiam as grandes questões políticas, sociais, culturais, afetivas que afligem a vida das pessoas. Questões coletivas são tomadas como individuais; problemas sociais e políticos são tornados biológicos.

Nesse processo, que gera sofrimento psíquico, a pessoa e sua família são responsabilizadas pelos problemas, enquanto governos, autoridades e profissionais são eximidos de suas responsabilidades.

Portanto, o seminário tem como objetivo a constituição, embasada na sistematização de saberes e conhecimentos, de modos e práticas de atuar no acolhimento das pessoas que sofrem os processos de patologização de suas vidas, de seus corpos e mentes.

Para conferir mais sobre o III Seminário Internacional a Educação Medicalizada: Reconhecer e Acolher as Diferenças, acesse o site do evento: seminario.medicalizacao.org.br

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